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Canto de Amor

Adayla Barbosa
 
O amor que eu sei é manso como o rio
que desce da montanha.
É calado e sereno
como o abrir de uma flor.
O amor que eu sei
não tem nem pede nomes,
nem cores, sem sabores, nem poder.
É pobre, sendo multimilionário
de todos os prazeres e alegrias.
O amor que eu sei começa nos meus olhos
e vai brincar em todos os olhares,
nos sorrisos, nas peles e nos sons.
O amor que eu sei não nasceu nem foi feito:
está em mim, no mundo, nas estrelas,
assim na terra como está no céu.
O amor que eu sei é cântico e silêncio;
vertigem e paz;
é gesto, aceno, bênção, água e pão.
É vento nos cabelos, pés na areia,
princípio e fim; eternos sim e não.
O amor que eu sei só cabe no infinito:
no infindo e eterno mundo
do meu coração....
 






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